O Departamento de Justiça divulgou milhares de documentos relacionados ao caso de Jeffrey Epstein, incluindo registros do júri de acusação do julgamento de Ghislaine Maxwell. Maxwell, que atualmente cumpre uma sentença de prisão de 20 anos por ajudar Epstein a abusar de centenas de meninas, tem um histórico complexo que levantou questões sobre sua relação com o presidente Donald Trump. De acordo com Barry Levine, autor de A Aranha: Dentro da Teia Enrolada de Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell, o caminho de Maxwell para a órbita de Epstein começou com seu status de filha favorita de um magnata da mídia.
Os documentos incompletos e fortemente censurados divulgados pelo Departamento de Justiça despertaram a ira entre os membros do Congresso que lutaram por sua liberação por meses. Apesar da natureza incompleta dos documentos, eles fornecem um vislumbre da história de vida de Maxwell e de sua relação com Epstein. Levine conversou com o apresentador do Today, Explained, Noel King, sobre a história de vida de Maxwell e o que sua relação com o presidente Trump pode significar para ela nos próximos anos. De acordo com Levine, a relação de Maxwell com Trump é um fator significativo em seu potencial futuro, pois Trump tem um histórico de perdoar associados e aliados.
A relação de Maxwell com Epstein começou nos anos 90, quando ela era uma socialite e Epstein era um financiador. Ao longo dos anos, Maxwell se tornou uma parte integral do círculo íntimo de Epstein, ajudando-o a recrutar e preparar meninas jovens para o abuso. A participação de Maxwell com Epstein foi bem documentada, e sua condenação por acusações de tráfico de sexo e conspiração foi amplamente divulgada. No entanto, a extensão de sua relação com Trump permanece incerta.
De acordo com Levine, a relação de Maxwell com Trump pode potencialmente impactar seu futuro, particularmente se Trump decidir perdoá-la. "Se Trump decidir perdoar Ghislaine Maxwell, isso seria um desenvolvimento significativo em seu caso", disse Levine. "Isso sugeriria que Trump está disposto a usar seu poder de perdão para proteger seus associados e aliados, mesmo que tenham sido condenados por crimes graves".
A liberação dos documentos de Epstein também levantou questões sobre a maneira como o Departamento de Justiça lidou com o caso. Críticos argumentaram que a decisão do departamento de liberar documentos incompletos e fortemente censurados é um sinal de um problema maior com transparência e responsabilidade. "A liberação desses documentos é um passo na direção certa, mas não é suficiente", disse um porta-voz de um grupo de membros do Congresso que lutaram pela liberação dos documentos. "Precisamos ver uma liberação completa e total de todos os documentos relacionados ao caso de Epstein, incluindo aqueles que foram retidos devido a censuras".
O status atual do caso de Maxwell é que ela está cumprindo uma sentença de prisão de 20 anos por sua condenação por acusações de tráfico de sexo e conspiração. A liberação dos documentos de Epstein levantou questões sobre seu potencial para um perdão, particularmente se Trump decidir usar seu poder de perdão para protegê-la. No entanto, é incerto o que os próximos desenvolvimentos no caso serão, e se Maxwell receberá um perdão.
Em uma declaração, um porta-voz do Departamento de Justiça disse que o departamento está comprometido com a transparência e a responsabilidade no caso de Epstein. "Estamos trabalhando para liberar todos os documentos relacionados ao caso, incluindo aqueles que foram retidos devido a censuras", disse o porta-voz. "Continuaremos a trabalhar com o Congresso e outros stakeholders para garantir que o público tenha acesso a todas as informações relacionadas ao caso de Epstein".
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