O regime de Maduro, que não reconhece a existência de presos políticos, disse que os 99 cidadãos foram libertados nas primeiras horas do dia de Natal. Organizações da sociedade civil reagiram com cautela à notícia, enfatizando que as libertações foram insuficientes e que um número significativo de presos políticos permanece no país. Essas organizações estimam que pelo menos 900 presos políticos ainda estão detidos.
Acredita-se amplamente que a eleição de 2024 foi fraudada por Nicolás Maduro, levando a protestos generalizados e detenções subsequentes. As libertações ocorrem no momento em que a Venezuela enfrenta crescente pressão militar dos EUA, embora a natureza específica dessa pressão não tenha sido detalhada no anúncio. A declaração do governo enquadrou as libertações como uma demonstração de seu compromisso com os direitos humanos, apesar das pressões externas.
Críticos do governo Maduro há muito o acusam de usar a detenção arbitrária para reprimir a dissidência e manter o poder. Organizações internacionais de direitos humanos documentaram inúmeros casos de presos políticos mantidos em condições precárias e sujeitos a julgamentos injustos. O governo tem negado consistentemente essas alegações, sustentando que os detidos estavam envolvidos em atividades criminosas ou representavam uma ameaça à segurança nacional.
A libertação dos 99 indivíduos representa a maior ação desse tipo este ano, de acordo com o governo venezuelano. No entanto, a contínua detenção de centenas de outros permanece um ponto de discórdia e uma fonte de preocupação para os defensores dos direitos humanos tanto na Venezuela quanto internacionalmente. A situação está em andamento, e espera-se que novos desenvolvimentos ocorram à medida que as organizações da sociedade civil continuam a defender a libertação de todos os presos políticos.
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