O ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foi submetido a um procedimento médico no sábado para tratar soluços crônicos, de acordo com sua equipe médica. O procedimento, que durou aproximadamente uma hora, "correu bem", segundo o Dr. Claudio Birolini, membro da equipe médica de Bolsonaro. Birolini enfatizou que o tratamento não foi uma cirurgia.
Esta intervenção médica ocorreu após uma cirurgia no início da semana para reparar uma hérnia dupla, para a qual Bolsonaro, de 70 anos, recebeu permissão para ser transferido para um hospital. A equipe médica determinou que era necessário tratar os soluços recorrentes após a cirurgia de hérnia bem-sucedida.
Soluços, medicamente conhecidos como singulto, são contrações involuntárias do músculo diafragma, frequentemente acompanhadas pelo fechamento rápido das cordas vocais, produzindo um som característico de "hic". Embora a maioria dos casos seja temporária e se resolva sozinha, soluços persistentes ou crônicos podem ser indicativos de uma condição médica subjacente ou irritação nervosa. As causas potenciais variam de fatores simples, como comer demais ou consumir bebidas carbonatadas, a problemas mais sérios, como danos nos nervos, distúrbios do sistema nervoso central ou certos medicamentos.
"Soluços crônicos podem impactar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa", explicou a Dra. Maria Rodriguez, gastroenterologista não envolvida no tratamento de Bolsonaro. "Eles podem interferir na alimentação, no sono e até na fala. Embora raros, casos persistentes justificam uma investigação completa para identificar e tratar a causa raiz."
O tratamento para soluços crônicos varia dependendo da causa subjacente e pode incluir medicamentos, bloqueios nervosos ou, em casos raros, intervenção cirúrgica. O procedimento específico ao qual Bolsonaro foi submetido não foi divulgado, mas o Dr. Birolini esclareceu que não foi de natureza cirúrgica.
Bolsonaro está atualmente cumprindo uma sentença de 27 anos por tramar um golpe após perder a eleição presidencial de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de sua cirurgia de hérnia, Bolsonaro endossou seu filho, Flávio, como um potencial candidato contra Lula na eleição presidencial de 2026. Seu endosso foi transmitido em uma carta manuscrita lida por Flávio Bolsonaro do lado de fora do hospital. O status atual do tratamento de soluço de Bolsonaro e quaisquer outras intervenções médicas planejadas permanecem não divulgados.
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