Durante uma conferência de imprensa em 22 de dezembro na sua residência em Mar-a-Lago, o Presidente dos EUA, Donald Trump, referiu-se ao Marechal de Campo do Paquistão, Asim Munir, como o seu "marechal de campo favorito", enquanto discutia o conflito em curso na Ucrânia e divulgava as conquistas da política externa da sua administração. Trump afirmou: "Parámos oito guerras" e mencionou especificamente o facto de ter evitado uma potencial guerra nuclear entre o Paquistão e a Índia.
A declaração, feita ao anunciar uma nova classe de navios de guerra com o seu nome, chamou a atenção para a evolução da relação entre os Estados Unidos e o Paquistão sob a administração Trump. O contexto das declarações de Trump foi o seu argumento mais amplo para o investimento contínuo na força militar dos EUA e o papel da sua administração na resolução de conflitos globais.
A relação entre o Presidente Trump e o Marechal de Campo Munir parece ter-se fortalecido significativamente nos últimos anos. O Primeiro-Ministro Muhammad Shehbaz Sharif e o Marechal de Campo Asim Munir reuniram-se com o Presidente Trump na Casa Branca em Washington, D.C., em setembro, sinalizando uma potencial mudança nas relações diplomáticas.
Os analistas sugerem que a importância estratégica do Paquistão, particularmente os seus recursos minerais, pode ser um fator no fortalecimento da relação. Alguns observadores caracterizaram a dinâmica como um "romance tático", enquanto outros a veem como um sinal de que o Paquistão está a entrar no círculo íntimo de Trump.
O desenvolvimento ocorre em meio a discussões em andamento sobre o potencial papel do Paquistão nos esforços internacionais de manutenção da paz, incluindo a possibilidade de ingressar em uma força de estabilização em Gaza. No entanto, tal envolvimento pode enfrentar uma reação interna dentro do Paquistão. Resta saber em que medida a aparente afinidade de Trump pelo Marechal de Campo Munir se traduzirá em mudanças concretas na política.
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