A investigação implica figuras-chave como Suheil al-Hassan, um brigadeiro-general que comandou a Quwwat al-Nimr (Forças Tigre), uma unidade de elite dentro do antigo exército de al-Assad. De acordo com a Al Jazeera, as comunicações vazadas detalham tentativas desses oficiais de se reorganizarem, adquirirem financiamento e obterem armas com o objetivo de minar a estabilidade atual da Síria. As gravações também sugerem uma disposição para colaborar com Israel, com uma instância citando um oficial dizendo: "Israel estará com você".
A autenticidade das gravações e documentos não foi verificada de forma independente. No entanto, se confirmadas, as revelações podem impactar significativamente o já frágil cenário político da Síria e seu relacionamento com os países vizinhos. Os motivos por trás do alegado plano de desestabilização permanecem obscuros, mas analistas sugerem que poderia ser uma tentativa de lealistas do antigo regime de retomar o poder ou de criar condições que permitissem seu retorno.
O programa "Al-Mutahari" promete fornecer mais detalhes sobre o alegado plano, incluindo os métodos e recursos específicos que estão sendo usados pelos oficiais envolvidos. A investigação também levanta questões sobre o papel de atores externos, particularmente Israel, no conflito sírio em curso.
O governo sírio ainda não emitiu uma declaração oficial sobre as gravações vazadas. As revelações surgem em um momento delicado, enquanto a Síria continua a lidar com as consequências de anos de guerra civil e instabilidade política contínua. A transmissão de "Al-Mutahari" deve gerar uma controvérsia significativa e pode levar a mais agitação dentro do país.
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