Sean "Diddy" Combs apresentou um recurso ao Tribunal de Apelações do Segundo Circuito, solicitando sua libertação imediata da prisão e a anulação de sua condenação por dois crimes relacionados à prostituição. Em uma petição ao tribunal para um recurso acelerado, a advogada de Combs, Alexandra Shapiro, argumentou que ele foi sentenciado de forma inadequada e que o comportamento que resultou em sua condenação não era de natureza criminal.
De acordo com Shapiro, a sentença de 50 meses de prisão de Combs foi "ilegal, inconstitucional e uma perversão da justiça". Shapiro pediu ao tribunal de apelações que ordenasse que Combs fosse re-sentenciado, caso o painel escolha não anular sua condenação por completo. O pedido é a última tentativa da equipe de Combs para reduzir sua sentença ou anular sua condenação. Promotores federais em Nova York haviam acusado Combs de usar seu dinheiro, poder e a ameaça de violência para coagir mulheres a se envolverem em encontros sexuais indesejados.
Os advogados de Combs haviam declarado anteriormente que iriam recorrer de sua sentença e condenação. O Distrito Sul de Nova York, que processou Combs, se recusou a comentar sobre o pedido ao Tribunal de Apelações do Segundo Circuito. A petição de recurso de Shapiro marca um desenvolvimento significativo no caso, pois busca desafiar a legitimidade da condenação e sentença de Combs.
Combs foi condenado em 2001 por suborno, obstrução da justiça e posse de arma de fogo como réu condenado. Ele foi sentenciado a 50 meses de prisão, mas cumpriu apenas 12 meses antes de ser libertado. O recurso atual se concentra nos dois crimes relacionados à prostituição pelos quais Combs foi condenado, e no argumento de que sua sentença foi inadequada.
O caso tem implicações significativas para a indústria da música, onde Combs é uma figura proeminente. Seu recurso despertou debate entre insiders da indústria e fãs, com alguns pedindo sua libertação e outros expressando ceticismo sobre a legitimidade de suas alegações. A equipe de Combs argumentou que o caso da promotoria era falho e que a condenação foi baseada em evidências falhas.
O Tribunal de Apelações do Segundo Circuito deve revisar o recurso de Combs nos próximos meses. Se o tribunal conceder o recurso, Combs pode ser libertado da prisão e sua condenação pode ser anulada. No entanto, se o tribunal negar o recurso, Combs permanecerá na prisão e sua condenação permanecerá em vigor. O resultado do recurso terá implicações significativas para a carreira e reputação de Combs na indústria da música.
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