Em 2025, Israel atacou pelo menos seis países, marcando uma das ofensivas militares geográficas mais amplas em um único ano, de acordo com dados compilados pelo Armed Conflict Location and Event Data (ACLED), um monitor de conflitos independente. Os países alvos incluíram Palestina, Irã, Líbano, Catar, Síria e Iêmen.
Os ataques, que o ACLED registrou de 1º de janeiro a 5 de dezembro, totalizaram pelo menos 10.631 incidentes. Estes incluíram ataques aéreos e com drones, bombardeios e ataques com mísseis, explosivos remotos e outros ataques armados, de acordo com o ACLED. A organização coleta informações sobre violência política, manifestações e outros eventos politicamente significativos de fontes de notícias locais, nacionais e internacionais, bem como de órgãos internacionais.
Além dos ataques diretos a essas seis nações, Israel também realizou ataques em águas territoriais tunisianas, maltesas e gregas, visando flotilhas de ajuda que se dirigiam a Gaza. Essas ações levantaram preocupações sobre o direito marítimo internacional e a segurança dos trabalhadores humanitários.
O governo israelense ainda não emitiu uma declaração abrangente abordando os detalhes de cada ataque. No entanto, em declarações anteriores, autoridades israelenses mantiveram que as ações militares são necessárias para a segurança nacional e para combater as ameaças percebidas de grupos militantes que operam em países vizinhos. Essas justificativas frequentemente citam o direito de autodefesa sob o direito internacional.
A escala e o escopo geográfico dos ataques atraíram críticas de várias organizações e governos internacionais. Muitos expressaram preocupação com o potencial de vítimas civis e o efeito desestabilizador do conflito na região mais ampla. Apelos à desescalada e a um retorno às negociações diplomáticas têm sido generalizados.
Os ataques ocorreram em um contexto de tensões contínuas no Oriente Médio, alimentadas por lutas de poder regionais, conflitos sectários e disputas territoriais não resolvidas. O conflito israelo-palestino, em particular, continua sendo um ponto central de discórdia, com confrontos frequentes e falta de progresso em direção a um acordo de paz duradouro. O envolvimento de outros atores regionais, como o Irã e seus aliados, complica ainda mais a situação.
A comunidade internacional continua a monitorar a situação de perto, com as Nações Unidas e outras organizações trabalhando para fornecer assistência humanitária e mediar uma resolução para os conflitos. As consequências a longo prazo dos ataques na estabilidade regional e nas relações internacionais permanecem a ser vistas.
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