Num ano marcado pela divisão política, a crítica de cinema Aisha Harris argumenta que simplesmente "levantar questões" já não é suficiente para um cinema impactante. A crítica de Harris, publicada em 29 de dezembro de 2025, destaca filmes que tomaram posições definitivas. A crítica surge em meio ao debate sobre "Ella McCay", de James L. Brooks, um filme ambientado em 2008 que alguns consideram excessivamente nostálgico e politicamente ambíguo.
Harris aponta para filmes como "Eddington", "Bugonia" e "Sinners" como exemplos de filmes que se envolvem ativamente com questões complexas. "Ella McCay", o primeiro filme de Brooks em 15 anos, apresenta um elenco repleto de estrelas, mas tem sido criticado por sua representação ingênua do passado. O debate ressalta uma mudança nas expectativas do público, exigindo filmes que ofereçam mais do que apenas perguntas.
A crítica gerou discussões entre críticos de cinema e o público. Muitos concordam que os filmes têm a responsabilidade de refletir e comentar sobre o atual clima sociopolítico. Outros sustentam que os filmes devem, principalmente, entreter, e não defender.
A ascensão da análise de conteúdo orientada por IA pode moldar ainda mais essa tendência. Os algoritmos de IA agora podem analisar o sentimento do público e prever o impacto da mensagem de um filme. Essa tecnologia pode influenciar a produção futura de filmes, incentivando os cineastas a adotarem posições mais ousadas.
Espera-se que a discussão continue à medida que a temporada de premiações se aproxima. O sucesso de filmes que tomam uma posição pode sinalizar uma mudança duradoura na indústria cinematográfica.
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